quarta-feira, 30 de abril de 2014

Adeus, Abril


e, por favor, leva na tua bagagem todo o restinho de chuva que não chegaste a usar nestes 30 dias. Assim como assim, também não deve ser muito.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Os profissionais de sáude não têm paciência para os utentes...*

... principalmente para os pais de primeira viagem.

Na consulta de 1 mês da Matilde, os profissionais do centro de saúde acham que a menina tem peso a mais e temos de ouvir o discurso que a obesidade é algo que deve preocupar os pais desde os primeiros meses. Ao tentar explicar como está a ser feita a amamentação (percebi que estava a dar a mais porque para além de alimentar, as mamas estavam a servir de conforto para as horas mais difíceis), a enfermeira interrompe-me, não me deixa terminar as frases e, pior, tira as suas conclusões de partes isoladas do meu discurso. A certa altura, sinto que não vale a pena estar a falar porque ela já fez o seu juízo de valores e não está aí para ajudar-me.
Temos é de fazer com que a miúda coma menos senão, na próxima consulta, levamos porrada.

Na consulta seguinte, o cenário é completamente diferente. Desta vez, a balança mostra que a menina ganhou pouco peso (oh, diabo). Mais uma vez sinto-me em frente ao juíz a justificar os meus erros: mama de 2 em duas horas, mama até largar a mama e só não mama durante as 6 ou 7 horas que está a dormir à noite. Primeira conclusão da enfermeira: têm de dar leite adaptado à miúda (não tive reacção, mas pensei para mim: se ela mama até não querer mais, porque raio é preciso outro leite?). Fiquei chocada. É lógico que como mãe farei sempre o que for melhor para a minha filha, mas o facto de terem sugerido logo a solução mais fácil sem se tentar perceber a causa ou formas de melhorar a amamentação, deixou-me muito incomodada. Quiz ouvir da boca da enfermeira o que ela achava e oiço que se calhar era o leite que estava fraco (sim, ela usou mesmo a expressão leite fraco). Sugiro à enfermeira extraír leite para perceber se havia suficiente. Ela concorda e manda-me voltar 3 dias depois para ver como estava o peso.

Chego a casa e vou à internet procurar soluções. Percebo que alguns bebés, por serem mais pachorrentos, largam a mama quando estão satisfeitos e que isso não significa que tenham comido suficiente, por isso, pode-se esperar um pouco e oferecê-los a mama de novo. Coloco alguns dos conselhos em prática e ela engorda 180gr em 3 dias (com o mesmo leite fraco do último mês).
No dia 3 de Abril voltamos à pesagem que mostra que ela não teve um aumento tão significativo. As enfermeiras conferenciam entre elas e chegam à conclusão que a oscilação de peso pode ser algo da miúda, não sem antes ter ouvido "ah, esta é a mãe que não quer dar leite adaptado". Não consigo ficar calada e digo: "farei sempre o que for melhor para a minha filha e os meus comentários tiveram única e exclusivamente o objectivo de tentar perceber qual o problema antes de partir para o leite adaptado". Uma das enfermeiras sugere tomar Promil para ajudar a ter mais leite e, caso perceba que ela tenha ficado com fome, oferecer leite adaptado nas mamadas do final do dia (quando sinto que tenho menos leite). Tem sido um suplício e só hoje é que acabou por beber 60ml.

Amanhã vamos pesar novamente e estou para ver o que acontecerá. As pessoas dizem que ela está grande (eu sei que está) e a crescer bem, mas sinto que o peso dela nunca será ideial para os profissionais no centro de sáude e que vão estar sempre a apontar-nos o dedo por esta ou aquela razão. Não custava nada serem mais sensíveis e tratarem estes assuntos com mais tacto, principalmente com pais que estão a passar por esta experiências pela primeira vez.

(*) - lógico de deve haver excepções à regra.

Sabe mesmo, mesmo tão bem...

re·com·pen·sa
substantivo feminino
1. Acto ou efeito de recompensar.
2. Prémio dado em reconhecimento de um serviço, favor ou boa acção; prémio, galardão.
3. Indemnização; compensação; castigo.

em recompensa
• Como sinal de gratidão

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Minhas plantações: cogumelos castanhos

Há algum tempo que andava com vontade de "cultivar" cogumelos e hoje ao passar no Aki, resolvi trazer uma caixa para experimentar. No exterior da caixa, as instruções mostram apenas 3 imagens (que consistia em 1) abrir a caixa, 2) despejar o composto na caixa e 3) regar), mas quando se abre a coisa é bem mais complexa: desde pormenores como manter a caixa a 20-25º na primeira fase, como depois mudar para 18º na fase de nascimento/crescimento.
Como já está comprado, vou tentar seguir os passos e espero conseguir fazer nem que seja uma colheita (a caixa anuncia 3 possíveis colheitas). O esposo já deu a sua sentença e acha que não teremos cogumelos. As próximas 4 semanas serão de figas para que ele esteja errado.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Pensamentos sextafeirianos #255

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Matilde: 3 meses

Alimentação

Continua a leite materno, mas, na última consulta no centro de sáude, a enfermeira recomendou oferecer-lhe leite adaptado a seguir às mamadas (devido às oscilações do peso). Após termos adquirido 400 gramas de Nutribén, começou o suplício. Detesta o biberão e já passámos pelas mais diversas fases: as primeiras vezes fazia cara de nojo, depois começou a empurrar o biberão com a língua e neste momento estamos a vivenciar a fase largo-num-berreiro-assim-que-aproximam-o-dito-cujo-da-minha-boca. Nem com leite da mama tivemos sorte. Dizem que a ideia é insistir (vamos fazendo alguns truques para tentar enganá-la sem grande sucesso) e que um dia desses pega no biberão e não vai querer outra coisa.

Dormir
Desde os 2 meses que ela faz as noites inteiras. Dorme cerca de 6 ou 7 horas, acorda para comer e volta a dormir. Continua a ir para cama muito tarde (nunca antes das 23 horas e a maior parte depois das 24 horas), mas chega a dormir até ao meio dia ou mais, fazendo intervalos apenas para comer. Durante a tarde, as dormidas são de 30/45 minutos e, em dias muito bons, pode chegar a dormir 1 hora ou mais.

Cólicas
As malditas chegaram (ainda não passaram e tenho a ideia que estão a ficar piores a cada dia) e ocorrem com mais frequência durante a tarde (ao menos dorme-se à noite). Vem acompanhado daquele choro muito sofrido e agudo e nota-se, na cara dela, o tremendo esforço que está a fazer para expelir os gases ou mais qualquer coisa.

Brincadeiras e curiosidades
Acorda sempre bem disposta e basta dizer-lhe qualquer coisa para rasgar o maior dos sorrisos. Fica completamente vidrada nos bonecos do mobile e já tenta alcançar com as mãos os bonecos pendurados em cima da alcofa. Palra muito e, nos últimos dias, começou a retirar a chucha para chuchar na mão. Está cada dia mais expressiva e a coisa mais fofa deste mundo.

À minha irmã do meio...

Children of the same family, the same blood, with the same first associations and habits, have some means of enjoyment in their power, which no subsequent connections can supply...
[Jane Austen, Mansfield Park, 1814]

Parabéns, irmã do meio e votos de um dia cheio de coisas boas junto da tua maior e melhor prenda de sempre, o Nolan.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Pensamentos sextafeirianos #254

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Morre o homem, fica a lenda...#2

[Gabriel García Márquez, 6 de Março de 1927 - 17 de Abril de 2014]

quarta-feira, 16 de abril de 2014

33

... to me.

Um ano que ficará marcado pelas melhores e piores razões: o nascimento da Matilde e o desaparecimento da minha avó.

A Rainha Cativa

Título original: The Queen’s Captive
Género: Romance histórico
Autor: Barbara Kyle
Ano: 2010

Sinopse: Inglaterra, 1554. No rescaldo da fracassada Revolta de Wyatt, uma rainha Maria vingativa manda capturar e executar todos os conspiradores. Entre os detidos encontra-se a irmã, Isabel, de vinte e um anos. Isabel declara-se inocente, atitude que intensifica ainda mais a raiva de Maria.
Isabel anseia por recuperar a liberdade - e conquistar a coroa da irmã. Em Honor e Richard Thornleigh e no filho de ambos, Adam, a jovem princesa encontra aliados leais. Revoltada com a intenção proclamada por Maria de queimar todos os hereges, Honor visita Isabel, presa na Torre, e as duas mulheres tornam-se amigas. E quando Adam desmascara um potencial assassino, a gratidão de Isabel transforma-se numa atracção forte e mútua. Mas embora Honor esteja disposta a pôr em risco a sua segurança pela futura rainha, a participação numa nova revolta contra a impiedosa Maria obriga-a a fazer uma escolha impossível… (in Wook)

Arrancou-a do fio. Estava demasiado quente, de modo que embrulhou a mão na roda da saia. Era tão bela. E tão querida, um presente de Richard no dia em que se casaram. Brilhando ao sol, reflectia vinte e três anos de recordações. Os dois a fazerem amor. A comentarem o primeiro dente de Isabel, os estudos do Adam, o navio, os negócios, rumores, Natal, livros. Amor.
(extracto retirado da pág. 369)

As aventuras de Honor, Richard e Adam Thornleigh. A combinação entre factos verídicos com os ficcionados pela Barbara. Os últimos dias e o declínio de uma rainha sangrenta, Maria, e os caminhos percorridos para a ascenção de uma rainha do povo, Isabel. A escrita que continua simples e os factos narrados de forma emocionante.

Mais do mesmo. Durante a leitura deste 3º capítulo, o leitor fica com a sensação que está a viver quase as mesmas conspirações, traições, intrigas e resultados dos livros anteriores, A Aia da Rainha e A Filha do Rei, onde mudam apenas alguns protagonistas e cenários.
(2/5)

terça-feira, 15 de abril de 2014

Palavras dos outros...

(* neste caso é mais as ilustrações do outro)

Cenas e coisas que acontecem na vida de um Pai pela primeira vez.
A partir de hoje relato (rabisco) na primeira pessoa o que é ser um Pai... partilhas diárias de uma nova vida que promete mudar o meu mundo. 
[Retirado do Facebook do Cenas e coisas de um pai]

A forma diferente e muito original que o Hugo Cavaco encontrou para contar a sua experiência de recém-pai.

domingo, 13 de abril de 2014

Matilde: as primeiras vezes

Depois de nascerem (e passarem por aqueles passos todos até ao internamento), passam a ser responsabilidade nossa. Nós, estreantes na lide de objectos frágeis, pequeninos e importantes, accionámos, automaticamente, o modo pânico. O lado racional manda-nos pensar que o pessoal do hospital está a um toque da campainha de distância, mas há aquela vozinha que insiste em sussurrar coisas como: e se eu adormecer e nao der por nada?, e se não ouvirem a campainha?, e se demorarem a chegar?, como saberei que ela tem fome?, e se o choro é por causa de dores, etc.
No entanto, como a vida vive-se vivendo, é hora de tomarmos as rédeas da viagem, aprendermos com as descobertas e experiências (umas mais agradáveis que outras) e, em caso de dúvida, usarmos como base o nosso instinto.

Amamentação
Quando ouvi a enfermeira dizer que a menina não parava de chorar porque tinha fome (ver post Matilde: o nascimento), olhei para as minhas mamas e não consegui visualizar-me a ser fonte de comida para a minha filha (sei que parece mentira, mas ainda não tinha pensado nisso de ter leite assim que ela nascesse). As minhas mamas continuavam iguais ao dia anterior ou mesmo à semana anterior. Onde estaria o leite? Apesar disso, não fui a medo. Quando olhei para a minha filha a chorar, entreguei-me ao momento. Não pensei em dores ou no facto de não saber como se faz. Tirei a mama para fora para saciar a fome dela. Um momento altruísta (nada contra as mães que optam por não dar de mamar) e centrado, exclusivamente, nas necessidades dela. Mamou e mamou bem. A banda sonora do quarto passou do choro ao mais reconfortante barulho de um recém-nascido a comer (glug, glug, glug). Afinal havia leite (colostro).

Banho
O primeiro banho é "ministrado" pelas enfermeiras, connosco a assistir, numa espécie de aula de preparação para o teste. O próximo banho é responsabilidade nossa. MEDO!!. Eu, drogada até à ponta dos cabelos, vou apanhando algumas das coisas que estão a descrever enquanto fazem: banheira tem de estar com este sinal verde que indica que está desinfectada, gancho estilo tesoura para pegar bebé, lavar a cara com algodão molhado, o pipi é o último a ser lavado, vira-se o bebé assim (uh, WTF???), etc. Parece tudo tão complicado. Será que os bebés precisam mesmo de banho??
Chegou a nossa vez. Roupinha preparada, toalha, fralda, bebé e começa a aventura. Entrámos a medo na salinha que estava vazia. A sensação é que vamos fazer aquele exame que irá decidir o sucesso ou fracasso do ano escolar. A matéria foi estudada, mas de repente começamos a questionar se ouvimos tudo na aula de preparação. Banheira desinfectada: check. Criança nua. Água à temperatura esperada. Cara lavada. Gancho. Cabeça lavada. Corpo lavado. Hora de virar. Como é que era mesmo aquela forma de virar? Esquece, vira-se assim. Costas lavadas. Pipi lavado. Secar. Vestir. Respirar de alívio. Sobrevivemos ao primeiro banho sem acontecer nada de mal à cria.

Susto
Naquela de ver se estávamos mesmos preparados para assumir a responsabilidade de zelar pelo seu bem estar, a nossa filha resolve, ao 2º dia de vida, pregar-nos um grande susto. Estou meio deitada meio sentada na cama, o esposo no lado direito e o berço da Matilde no lado esquerdo. Conversávamos sobre qualquer coisa que agora não me lembro. De repente, o esposo aponta para o berço com um ar assustadíssimo. Virei a cara e dei com uma filha agitada, com dificuldade em respirar e a ficar com a cara escura. Enquanto alcanço a campaínha, o esposo dá à volta, pega-a ao colo, coloca-a meio de lado e ela começa a ganhar cor na cara. Eu e o esposo nem por isso. Chega a auxiliar. Agarra nela. Aperta-lhe a barriga e começa a sair-lhe uma espuma branca pela boca. Passado uns minutos ela fica bem. Nós é que nem por isso.

Sorriso
Involuntário ou não (há quem diga que os primeiros sorrisos são apenas contracções da cara), a primeira vez que a Matilde rasgou um sorriso entrou para a lista de momentos mais giros e surreais da minha vida.

Dias em casa
Fartos de estar naquele ambiente hospitalar, é impossível esconder o sorriso quando anunciam que estão a assinar a nossa alta. Uns milésimos de segundos depois caímos em nós e apetece perguntar se podem dispensar 2 estagiárias, 1 enfermeira e 1 auxiliar para levarmos para casa, caso seja preciso alguma coisa. Das 23526478 coisas que achamos que podem correr mal, mete mais medo aquela ideia de não saber tratar bem dela, não saber interpretar os choros, não ser capaz de prestar-lhe os primeiros socorros, etc.
Na primeira noite tentámos deitá-la no berço, mas acabou por passar a maior parte do tempo na cama comigo a mamar ou a mimar. Nos dias seguintes dormiu na alcofa, bem mais aconchegadinha e de onde só saiu depois dos 2 meses.

Fim de semana fora
Com um mês e dois dias (depois da consulta de 1 mês em que o pediatra assegurou que estava tudo bem com a cachopa), resolvemos ir passar o fim de semana à casa dos avós. Maior que a trabalheira de organizar toda a logística para sair de casa com um recém-nascido, é o receio que não se adapte bem ao local ou que passe os dias e as noites a chorar. Foi uma experiência tranquila com todos a adorarem a menina. O fim de semana acabou por não ser interrompido a meio.

Assim vamos vivendo um dia de cada vez e a aproveitar o máximo as experiências e as descobertas que daqui a nada é altura de voltar para o trabalho.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Pensamentos sextafeirianos #253

quarta-feira, 9 de abril de 2014

29 de Maio de 1920 - 9 de Abril de 2014

Fica a tristeza de não teres conhecido a Matilde e o Nolan, mas também a promessa que eles ouvirão falar muito da bisavô Domingas e das suas muitas peripécias de senhora cega que via tudo à sua volta.
Desejo de um descanso eterno em paz, vovó.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

A Vida no Céu

Título original: A Vida no Céu
Género: Romance
Autor: José Eduardo Agualusa
Ano: 2013

Sinopse: A Vida no Céu é um romance distópico, num futuro que se segue ao Grande Desastre, e em que o Mundo deixou de ser onde e como o conhecemos. Encontrando-se o globo terrestre inteiramente coberto por água, e a temperatura, à superfície, intolerável, restou ao Homem subir aos céus. Mas essa ascensão é literal (não é alusiva ou simbólica): a Humanidade, reduzida agora a um par de milhões de pessoas, habita aldeias suspensas e cidades flutuantes - dirigíveis gigantescos denominados Tóquio, Xangai ou São Paulo -, e os mais pobres navegam o ar em pequenas balsas rudimentares. Carlos Benjamim Moco é o narrador da história. Tem 16 anos e nasceu numa aldeia, Luanda, que junta mais de cem balsas. O desaparecimento do pai fará com que Benjamim decida partir à sua procura. (in Wook)

- É bonito, o céu? - Sim, o céu é bonito.
- Mais bonito do que a terra?
Não respondi logo. Pensei um momento:
- Há coisas que só começo a compreender agora. Por exemplo, que o céu é mais bonito havendo o mar e havendo a terra. Que uma terra sem céu também não seria bonita.
(extracto retirado da pág. 180)

A originalidade do enredo. A criação de um mundo credível o suficiente para levar o leitor a imaginar a possibilidade de viver-se, literalmente, no céu. A existência das cidades "espelhos" das terrenas, como por exemplo: Luanda, São Paulo, Paris, Xangai, etc. A utilização de conceitos actuais como o facebook ou o Skypedia (motor de pesquisa de dirigíveis, balsas ou outros objectos voadores). As diferentes formas de pensar, as opiniões e os gostos das pessoas que nasceram na terra, e agora são obrigadas a viverem no céu, daquelas que só conheceram o céu como morada. As questões ecológicas.

O livro ter mesmo poucas páginas (186, para ser mais precisa). No fim, fica-se com a ideia que existia espaço para desenvolver mais os personagens e suas histórias e, quem sabe, criar mais aventuras à volta deste mundo "suspenso" que o Agualusa imaginou e deu vida. Ter ficado por explicar a história da pequena Vera e dos papagaios encontrados na balsa a vaguear.
(4/5)

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Pensamentos sextafeirianos #252

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