domingo, 15 de junho de 2014

O Café do Amor

Título original: The Crossroads Cafe
Género: Romance
Autor: Deborah Smith
Ano: 2006

Sinopse:
Uma mulher bela marcada para a vida
Um homem amargurado em busca de redenção
Unidos pelo destino num lugar mágico

Cathryn Deen vivia num mundo de sonho: atriz famosa, idolatrada, era considerada a mulher mais bela do planeta. A fama era tudo na sua vida. Mas após sofrer um trágico acidente de automóvel, que a deixa marcada para sempre, decide ocultar-se de tudo e todos. Escondida na casa da sua avó materna nas montanhas da Carolina do Norte, Cathryn tenta ultrapassar os seus traumas com a ajuda da sua grande prima Delta, uma mulher roliça e bem-disposta, dona do café local. Considerada por todos a alma daquele vale, Delta alimenta com os seus cozinhados e biscoitos deliciosos o corpo e o espírito dos mais carentes. Um dos seus protegidos é Thomas Mitternich, um famoso arquiteto, fugido de Nova Iorque, após os atentados às Torres Gémeas lhe terem roubado o que de mais valioso tinha na vida: a mulher e o filho. Atormentado pela culpa, Thomas acredita que nada nem ninguém lhe poderá devolver a razão de viver e, entregue ao álcool e ao desespero, espera um dia ganhar coragem para se juntar àqueles que mais amava. O destino irá cruzar os caminhos de Cathryn e Thomas numa história magnífica de superação, ensinando-os a transformar as adversidades em oportunidades e a valorizar a beleza que existe em tudo o que os rodeia. (in Wook)

O melhor sexo transporta-nos a qualquer lado. A um lugar quente e expansivo, um paraíso de luxúria e felicidade. O sexo é e deve ser, apesar de o raramente o ser, um ato de comunhão com algo maior do que nós. As pessoas dizem que os homens fodem e as mulheres fazem amor, mas nós, os homens, fazemos amor quando fodemos uma mulher que adoramos; para nós, não há diferença. Somos sinceros. Havia lugares dentro de mim que só a Cathy podia preencher com o seu corpo e eu fazia-a feliz com o meu corpo mais do que alguma vez me julguei capaz. 
(extracto retirado da pág. 402)

O passado de Thomas e, mais importante ainda, a forma como a autora optou por contar a sua história aos poucos e através da introdução da cunhada e dos seus presentes maléficos. A narração dos acontecimentos ter sido feita na perspectiva dos dois personagens centrais do livro: Cathryn e Thomas. Alguns personagens marcantes por diferentes razões: a Delta, pela sua doçura e vontade de alimentar toda a gente ou a lésbica Alberta, sem papas na língua e sempre com o seu "ar" autoritário e "machão". A escrita é simples. Lê-se num fôlego.

Nada de novo com o enredo, ou seja, mais da mesma receita: rapaz e rapariga têm problemas em suas vidas, conhecem-se, apaixonam-se, zangam-se por alguma razão, reconciliam-se e vivem felizes para sempre. Não senti empatia pela Cathryn e não consegui "sofrer" com o seu acidente ou com o processo de recuperação dela. Previsível.

Not that memorable...
(2/5)

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